domingo, 16 de fevereiro de 2014

Devocional: Ajudando a compreender a Justiça de Deus

Textos Bíblicos:
Mt 25:1-13 (Parábola das 10 Virgens)
Mt 25:14:30 (Parábola dos Talentos)
Mt 25:31-46 (O grande Julgamento)

Nem sempre é de fácil aceitação e de fácil compreensão o fato de haver um julgamento final. O fato de que pessoas serão salvas e outras condenadas eternamente. Esse julgamento divino pode ser considerado justo?

Este post expõe uma tentativa de se compreender melhor tal questão fazendo uso, para tanto, do contexto dos textos bíblicos citados acima, o qual relaciona esse Julgamento Divino  ao ato de "amparar".

Na parábola das 10 virgens Jesus quiz alertar sobre a necessidade de que seja "comprado de graça" o azeite para lamparinas. Entretanto faz-se necessário fazer isso dentro de um período aceitável. Se ainda houver tempo suficiente para analisarmos  as outras duas parábolas é porque ainda há tempo aceitável.

A parábola dos talentos tem a ver com vida material e financeira, com recursos. Deixa claro que os bens que Deus dá a alguém é para aumentar a riqueza de Deus: Almas salvas, almas amparadas. Aquele que colocar seus talentos (leia-se recursos materiais) à disposição para isso, pode-se considerar alguém prudente, com azeite em sua lamparina. Dentro do contexto da parábola essa pessoa vai ficar mais próspera ainda.

A parábola do grande julgamento deixa claro a relação das palavras "amor e amparo" com a prudência, e com os recursos materiais no sentido de que aqueles que ampararam a quem a Jesus chamou de "meus  pequeninos irmãos" (MT 25:40) entraram para a "posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo". Enquanto que áqueles que tendo algum recurso, mesmo que apenas unzinho talento, deixou "desamparadas" essas pessoas, resta a condenação para um "castigo eterno" (MT 25:46).

Se a pessoa desamparada for alguém a quem você (eu) ama(o) de verdade, esse juízo vai lhe (me) parecer mais justo que injusto. Tanto justo quanto for o amor que tivermos por tal pessoa.

Sendo, assim é salutar considerar que a compreensão da Justiça de Deus, dentro desse contexto, tem a ver com a capacidade de amar. Vamos comprender isso tanto quanto for nossa capacidade de amar.

Nem precisa falar que individual e socialmente a verdadeira crise a noticiar e a enfrentar é a da dificuldade de amar e consequentemente de compreender a justiça de Deus.









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